segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mínimo Regional: Proposta fomenta o desenvolvimento

“A proposta vai fomentar o desenvolvimento, criando um círculo virtuoso na economia. Com maiores salários, há mais consumo e, portanto, a indústria, a agropecuária, a pecuária, o comércio e a prestação de serviço precisam produzir mais para atender a demanda, gerando mais emprego e mais renda”, afirmou o vice-governador Orlando Pessuti na Assembleia Legislativa durante a entrega da proposta de reajuste do salário mínimo regional.

Para Pessuti, o piso regional tem sido um dos importantes fatores de geração de emprego no Paraná. A última pesquisa do Caged, divulgada em janeiro, mostra que, em 2009, o Paraná fechou o ano com mais de 2,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada. O resultado foi o melhor da Região Sul e a taxa de crescimento no Estado, de 3,23%, ficou acima da média nacional (3,11%) e de estados como São Paulo (2,64%), Rio de Janeiro (2,8%) e Minas Gerais (2,65%).

“O Paraná tem o maior índice de geração de empregos com carteira assinada, e altos índices de crescimento na comparação com outros Estados. Portanto, vemos que o aumento do piso regional não causará desemprego”, disse Pessuti. “Estamos propondo índices de reajustes com base em avaliações técnicas do Ipardes e do Dieese. Queremos assegurar aos trabalhadores não sindicalizados o salário médio que já vem sendo praticado pelo mercado. Não estamos criando uma situação de risco para o empregador, mas dando segurança aos trabalhadores”, argumentou Pessuti.

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