segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Governo chegará ao fim do ano com contas em dia e investimentos em ordem

O governador Orlando Pessuti garantiu, nesta segunda-feira (25), que o Governo do Estado vai chegar ao fim de dezembro, sem pendências financeiras. “O governante que entra terá a certeza e a segurança que vai receber o Paraná com as suas contas em ordem e os seus compromissos devidamente ajustados”, afirmou o governador, em entrevista para a rádio  CBN de Foz do Iguaçu. 

Pessuti explicou que as arrecadações de 2009 e 2010 foram abaixo do previsto, atrasando o que havia sido planejado em obras e reajustes salariais. “O último ano ficou sobrecarregado. A situação é apertada, mas vamos terminar o ano pagando os salários e deixaremos também em dia os nossos fornecedores e os empreiteiros que executam as obras”, disse o governador. 

Para Foz do Iguaçu há o plano de investimento no aeroporto da cidade, para prepará-lo para a Copa do Mundo de 2014, que terá Curitiba como uma das cidades-sede. “Paranaguá, Curitiba e Foz do Iguaçu serão os três destinos turísticos, que serão comercializados pela Fifa durante a Copa do Mundo. As cidades têm muito a ganhar com a vinda do evento”, avaliou Pessuti. 

CRÍTICAS - O governador também respondeu às recentes críticas do ex-governador Roberto Requião, que deu entrevistas a emissoras de rádio, ofendendo a equipe de governo. O governador lembrou que foi companheiro político de Requião por 27 anos, mas que, infelizmente, o ex-governador “tem histórico de trair aliados”. 

“Em 1985, o José Richa se licenciou para ajudá-lo a ser eleito e, depois, foi apunhalado pelo Roberto Requião. Em 1990, o Alvaro Dias permaneceu no governo para eleger o Roberto Requião e, depois, teve nele um dos seus principais adversários. Mário Pereira (vice de Requião) nem sequer assumiu o governo em substituição a ele em 94 e já se transformou em inimigo. Assim foi com todos aqueles que o sucederam”, citou Pessuti. 

Ele esclareceu que as queixas de Requião começaram 10 dias depois de ele assumir o cargo, quando montou sua equipe de governo. Apesar disso, segundo Pessuti, mais de 90% dos nomes que foram escolhidos já faziam parte do governo Requião. Conforme explicou é o caso do secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa, que era coordenador do projeto Povo; do secretário da Saúde, Carlos Moreira, que era chefe de gabinete de Requião, e do secretário de Comunicação, Ricardo Cansian Neto, que era presidente da Ambiental Paraná Florestas. 

Pessuti lamentou que novamente o ex-governador torne a criticar os profissionais que sempre o apoiaram. “Ele desrespeita um grupo de pessoas que, em toda sua trajetória, se dedicou a construir as vitórias da sua vida política”, disse.


Fonte: AEN

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