sábado, 23 de outubro de 2010

Presidente de Colegiado de Juízes apoia criação de Defensoria Pública no Paraná


 
A iniciativa do governador Orlando Pessuti de estruturar a Defensoria Pública do Paraná foi elogiada pelo presidente da Comissão Executiva do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça, desembargador Marcus Antônio de Souza Faver. A declaração foi realizada durante a abertura do 86º Colégio Permanente da entidade, na noite de quinta-feira (21), em Curitiba. O governador estava presente ao evento.

O projeto que estrutura a Defensoria Pública no Paraná já foi enviado pelo governador para ser votado na Assembleia Legislativa, mas encontra resistências. O Paraná, junto com Santa Catarina, eram os únicos a não contar com o órgão estruturado para defender pessoas que não têm dinheiro para pagar advogado. Idealista da “Lei Ficha Limpa”, Faver lembrou que havia solicitado a Pessuti, em encontro ocorrido no mês de julho, que desse prioridade à estruturação da Defensoria Pública no Estado.

“Na época em que conheci o governador Pessuti, eu disse que era inaceitável um estado tão pujante, como o Paraná, ainda não ter estruturado sua Defensoria Pública. Eu parabenizo Pessuti pela coragem de tomar decisões que, às vezes, mesmo incompreendidas politicamente, são essenciais para a defesa da cidadania”, declarou Faver.

A estruturação da Defensoria Pública consta na Constituição Estadual de 1989, conforme relembra Pessuti. Ele afirmou as dificuldades para a provação do projeto são maiores fora da Assembléia Legislativa. “Temos algumas coisas ainda a superar dentro do Ministério Público, da Ordem dos Advogados, da Procuradoria de Justiça, e também dentro do Governo e da Assembleia. Alguns parlamentares que compõem a base do futuro  governador entendem que esse assunto não deveria ser discutido agora. Mesmo levando seis meses para estruturar o projeto, ainda é um tempo mais rápido que os 16 anos que os outros governadores tiveram e não o fizeram”, disse Pessuti.

O governador afirmou ainda que as dificuldades precisam ser superadas porque o povo do Paraná não pode ficar esperando mais tempo por uma coisa que lhe é devida desde 1989.

Leia mais - AEN

Nenhum comentário:

Postar um comentário