O ex-governador Orlando Pessuti apontou alguns dados que lhe causaram estranheza na prestação de contas à sociedade feita por parte do governo Beto Richa nesta última segunda-feira (12), na qual afirmaram que o Estado encontra-se com um rombo de mais de R$ 4 bilhões. “Esse diagnóstico não reflete a realidade, tem um caráter muito mais eleitoreiro do que retratar as contas do Estado”, disse durante entrevista na rádio Band News, na manhã desta quarta-feira (13).
De acordo com Pessuti, o balanço oficial de 31 de dezembro apresenta um superávit de R$ 1,1 bilhão e está disponível e ao alcance de todos no site da transparência do Governo do Estado (http://www.gestaodinheiropublico.pr.gov.br/Gestao/balanco/balanco.jsp). “Esse balanço oficial, que deixei em 31 de dezembro, é o documento que é entregue ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e a Assembleia Legislativa”, explicou.
Segundo o ex-governador, para apresentar esse suposto rombo a atual administração colocou como despesas disputas judiciais que se arrastam desde a década de 80. “Falam por exemplo, de dívida na Cohapar, mas isso é um caso discutido na justiça desde 1985 quando da extinção do Banco Nacional da Habitação (BNH)”, explicou.
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