No discurso de posse, o novo governador do Paraná, Orlando Pessuti, reiterou que a sua gestão dará continuidade aos programas iniciados por Roberto Requião. Algumas dessas “bandeiras” a serem defendidas foram enumeradas por Pessuti. “São 'bandeiras' não apenas de um governo, ou de um partido, são 'bandeiras' do Paraná”, assinalou. Pessuti foi empossado pela Assembleia Legislativa no início da noite desta quinta-feira (1º).
Uma dessas lutas será pelo fim da multa que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tem aplicado ao Estado do Paraná, pelo não pagamento de títulos públicos já decretados nulos, “podres”, e que tinham sido assumidos pelo Estado no governo anterior, no processo de privatização do Banestado ao Banco Itaú. “São quase R$ 7 milhões por mês de multa contra o Paraná, o que no acumulado já chega a R$ 300 milhões”, lembrou Pessuti.
Acelerar investimentos voltados à Copa do Mundo de 2014 é outra missão. “Precisamos garantir as obras de acessibilidade, não só em Curitiba [que será cidade-sede], mas também, por exemplo, nos aeroportos de Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina”, disse.
O novo governador disse ainda que vai defender a instalação do Tribunal Regional Federal (Justiça Federal) no Paraná e compensações financeiras do ICMS que o Estado deixa de pagar por ser fornecedor de energia elétrica ao restante do país – e o imposto acaba sendo descontado no Estado consumidor dessa energia. “E temos ainda que lutar pela partilha dos recursos que virão com a exploração do pré-sal”, alertou Orlando Pessuti.
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