sábado, 26 de setembro de 2009

Obras do metrô para 2014 preocupam Governo do Paraná


No Site do Terra

A cidade de Curitiba tem 15 dias para definir as prioridades para a Copa do Mundo, por orientação do Governo Federal, e então pleitear parte dos RS 5 bilhões que o serão aplicados nas cidades-sedes pela União.

O pedido do governo foi feito nesta semana, em uma reunião em Brasília com os representantes do Comitê Paranaense para a Copa e com a presença dos Ministérios.

E ainda que a finalização da Arena da Baixada seja a prioridade de Curitiba, é o metrô que tem causando desconfianças. A implantação do meio de transporte está ainda em fase de preparação e preocupa as autoridades.

A comitiva paranaense foi bastante questionada sobre os prazos para entrega da obra, mas deu garantias (verbais) de que tudo será cumprido. A previsão é que a primeira etapa do metrô fique pronta em março de 2014, em investimento que deve ser em torno de R$ 2 bilhões. Mas o cronograma pode não ser cumprido, em razão da grandeza do projeto.

"A única coisa que me preocupa é a construção do metrô. É uma obra cara, demorada. Todas as outras temos como fazer", disse o vice-governador do Paraná e presidente do Comitê Paranaense para Copa 2014, Orlando Pessuti, em entrevista à Rede Record.

Pessuti rebate ainda as afirmações de que Curitiba esteja em atraso com as obras para melhorias da cidade. Para ele, a capital paranaense está mais adianta que outras sedes do Mundial de 2014.

"A Arena da Baixada está 70% pronta e nós estamos pelo menos 70% na frente das outras cidades. Com exceção do Beira-Rio, todas as outras (cidades) nem iniciaram as obras (em seus estádios)", afirmou o vice-governador.

Quanto ao término da Arena da Baixada, que consumirá cerca de R$ 138 milhões, haverá uma reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para definição de abertura de linha de crédito.

Arena da Baixada, Beira Rio (do Internacional) e Morumbi (do São Paulo) são os únicos estádios das cidades-sedes escolhidas que não pertencem ao governo e assim não podem receber verbas públicas. Para resolver o problema, captar recursos através do BNDES seria uma maneira de garantir as obras de reestruturação das praças esportivas.

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