domingo, 4 de outubro de 2009

Aliança com o PT só se Osmar ficar de fora, diz Requião


Deu no Hora H News

O governador Roberto Requião colocou uma pá de cal, durante a visita da ministra Dilma Rousseff ao Paraná, nas esperanças daqueles que imaginavam possível uma aliança do PT com o PMDB e mais Osmar Dias.

Uma aliança do PMDB do Paraná com o PT é possível, afirmou Requião. Mas não há a menor possibilidade de participar de uma aliança em que o senador pedetista Osmar Dias venha junto no pacote.

Requião citou dois bons motivos para não aceitar, nem em hipótese, discutir a idéia de um pacto com Osmar Dias. O primeiro deles é que não abre mão da candidatura própria do PMDB, com o vice Orlando Pessuti.

A segunda objeção envolve a própria figura de Osmar Dias. Requião declarou que há sete anos vem lutando “contra essa gente”, numa referência a Osmar e a direita troglodita que identifica com o senador e seus companheiros de viagem.

“Não tem conversação com o Osmar. Não há afinidade ideológica entre nós. Não sei nem se eles têm ideologia”, disse o governador a Dilma Rousseff deixando claro que a conversa não vai evoluir se alguém insistir em ir por aí.

Quando Dilma tentou voltar ao assunto Requião relembrou um jogo de palavras que fez com uma declaração de Lula que faz muito sucesso nos meios políticos do Paraná.

“Não entendo porque o presidente Lula festeja que a eleição presidencial não terá, desta vez, nenhum troglodita de direita e, ao mesmo tempo, pensa apoiar o Osmar Dias para o governo do Paraná”.

“Será que o que é bom para o Brasil não é bom para o Paraná?”, indagou Requião encerrando de vez o assunto Osmar.

O repúdio total e absoluto de Requião de sequer considerar a hipótese de participar de uma aliança de qualquer natureza que inclua a participação de Osmar Dias fez com que a ministra refluísse.

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