sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Paraná estabelece parceria com a região italiana da Toscana


Na Agência de Notícias do Paraná

O vice-governador Orlando Pessuti e o secretário de Meio Ambiente da região italiana de Toscana, Marco Betti, assinaram nesta quinta-feira (22), em Curitiba, carta de intenções que prevê a realização de diversos projetos que promovam o desenvolvimento sustentável, como proteção ambiental, tratamento de esgoto e prevenção da poluição das águas. “O Paraná é um dos estados que mais desenvolve ações na área do desenvolvimento sustentável, com diversos programas na área industrial, agricultura e pecuária. Procuramos sempre preservar o nosso solo, proteger as nascentes e os rios”, disse Pessuti.

Segundo Betti, há preocupação com a “cidade do futuro”, que deve trabalhar desenvolvimento e meio ambiente de forma sustentável. “Há preocupações com o estado atual das cidades, que estão nitidamente condenadas. Estamos ficando sem água, com uma série de poluentes, sem destino para nossos resíduos. Temos que estudar essas questões para que possamos viver nas cidades de forma saudável”, afirmou.

A carta de intenções prevê a realização de troca de experiências sobre políticas aplicadas em áreas de proteção ambiental, técnicas de tratamento de esgoto e prevenção da poluição das águas superficiais e subterrâneas, além de recursos hídricos. Pessuti destacou o desenvolvimento dos programas estaduais de mata ciliares e repovoamento de rios e baías. “Dessa forma podemos promover o desenvolvimento do Estado assegurando que ele não venha agredir o meio ambiente e possa, inclusive, melhorar este ambiente já degradado”, disse.

Outro assunto que também será é o destino e reciclagem de rejeitos. “No Paraná há iniciativas que interessam muito a Toscana, como o que vi na região de Medianeira (Oeste do Estado). Supervisionados pelas hidrelétricas, os trabalhadores das propriedades transformam seus rejeitos em biogás e energia. Ao invés de poluição, há a utilização dos rejeitos na propriedade, o que também permite maior receita, já que não há gasto para conter a poluição”, afirmou Betti.

A carta também coloca a necessidade de desenvolvimento de pesquisas na área do turismo, agricultura, zootecnia orgânica e energias renováveis, principalmente hidrelétrica e solar. Betti destacou que vê no Paraná “grande potencial” para esta geração de energia limpa e destacou a energia proveniente das Cataratas do Iguaçu. “É uma energia que não custa ao planeta, já que não depende do consumo de petróleo, mas apenas da força da água”, comentou.

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