O governador Orlando Pessuti reuniu-se com lideranças políticas em Maringá, na noite desta quarta-feira (13), para organizar o trabalho e ações em prol das candidaturas de Dilma Rousseff e Michel Temer à presidência da República.
Para o governador Orlando Pessuti o fato de Dilma ir para o segundo turno tem explicações. “Nenhum de nós queria que a disputa se estendesse, mas nas últimas duas semanas a Dilma sofreu um massacre terrível, com acusações levianas, e isso tirou três pontos, que impediram sua vitória no primeiro turno”, disse.
O governador disse às lideranças que todos devem trabalhar dobrado neste momento. “Cada um de nós tem que fazer a sua parte, cada um no seu município precisa organizar reuniões, carreatas, foguetórios, visitas as casas, as entidades religiosas, as empresas, as fábricas. Isso é importante para consolidarmos uma grande votação”, avaliou.
Pessuti também disse que a eleição de Dilma irá fortalecer aos deputados estaduais, federais e os senadores do Paraná. “Eles farão a ponte com os prefeitos e terão portas abertas para conversar e atender reivindicações.Nestas três semanas temos que ser firmes e fortes para continuar governando bem o Brasil”, concluiu.
Lideranças – Participaram do evento também, o deputado Federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha e os deputados Estaduais Enio Verri e Teruo Kato, o deputado Federal Zeca Dirceu e a senadora Gleisi Hoffmann.
Como nos outros quatro encontros já realizados durante a campanha do segundo turno, nas cidades de Toledo, Londrina, Jacarezinho e Paranaguá, participaram prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, ex-vereadores e dirigentes partidários do PT, PMDB, PR, PSC e PCdoB, além de lideranças locais todos ligados a Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar), do Setentrião Paranaense (Amusep), da Região de Campo Mourão (Comcam) e de Entre Rios (Amerios), num total de 122 municípios.
Comprometimento – A senadora Gleisi Hoffmann lamentou a campanha difamatória que foi praticada contra Dilma no final do primeiro turno. “Precisamos ver as diferenças entre a Dilma e Lula e de FHC e Serra. O projeto do Serra é o projeto do apagão, do desemprego, do reajuste do mínimo em três reais e a falta de investimentos. Já o projeto da Dilma é o de não dever mais para o FMI, do aumento real do salário mínimo, da geração de empregos. A Dilma vai construir 6 mil creches, 500 unidades de pronto atendimento, 8 mil unidades básicas de saúde. Não dá pra ter como presidente do Brasil o ex-governador de São Paulo”, afirmou.
Ênio Verri disse que a responsabilidade é ainda maior neste processo eleitoral, pois o que está em jogo é a continuidade das políticas instituídas pelo presidente Lula. “Nós sabemos que as políticas públicas desenvolvidas no governo Lula devem ser mantidas. Os prefeitos sabem o que foi o governo FHC, uma experiência ruim que não pode se repetir, então, neste momento a pergunta é: que país nós queremos?”, disse o deputado.
Teruo Kato também manifestou também muita motivação no segundo turno. “Nós precisamos eleger a Dilma para que tenhamos força para ajudar o Paraná. Os prefeitos de nossa região, formada por 29 municípios, já demonstraram força, pois ganhamos no primeiro turno em 26 cidades”, contou.
“Nós vamos para o segundo turno de uma maneira vitoriosa. Fizemos uma excelente votação contra adversários fortíssimos que não foram candidatos, como, por exemplo, várias empresas de comunicação. A construção da cidadania preocupa os poderosos e isso é um crime que cometem contra o nosso país, por isso temos que arregaçar as mangas, ir à luta e não permitir um retrocesso no Brasil”, afirmou Dr. Rosinha.
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