quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Paranaenses e gaúchos se unem por PAC para estádios particulares

Uma extensa lista de políticos paranaenses e de pessoas ligadas à organização da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba desembarca nesta terça-feira em Porto Alegre para fazer lobby. O grupo -- liderado pelo vice-governador e presidente do comitê local para assuntos do Mundial, Orlando Pessuti -- busca unir forças com os gaúchos para resolver um drama comum das duas cidades: a conclusão dos estádios para abrigar os jogos do torneio.

Tanto o Beira-Rio (Internacional) quanto a Arena da Baixada (Atlético) pertencem a entidades particulares, o que dificulta a captação de recursos públicos. O Rubro-Negro, por exemplo, recusou recentemente a linha de crédito criada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Vamos propor um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) para os estádios privados”, afirma o vereador Mario Celso Cunha, um dos 14 integrantes da tropa de choque paranaense, composta ainda por secretários do governo Requião, deputados estaduais, integrantes da prefeitura, do Atlético e da Federação Paranaense de Futebol (FPF).

A agenda da comitiva prevê encontros com Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul; José Fogaça, prefeito de Porto Alegre; e dirigentes do Inter. Mais para frente, ainda sem data marcada, os dois grupos pretendem angariar o apoio dos paulistas – o Morumbi, de propriedade do São Paulo, fecha o trio de complexos “não-governamentais”.

O Palácio do Planalto, porém, se mantém irredutível em relação a não aportar recursos diretamente em arenas. “Somos taxativos, não haverá dinheiro público”, explica Wadson Ribeiro, secretário executivo do Ministério do Esporte.

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