Na Agência de Notícias do Paraná
O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, propôs nesta terça-feira (13), durante audiência pública na Assembléia Legislativa, a criação de um consórcio metropolitano de transporte coletivo unindo as prefeituras da região de Curitiba (RMC), Comec (Coordenação da RMC) e Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba). O objetivo, segundo Gomes, “é criar uma instância comum a todos os entes públicos para a discussão dos problemas e soluções do transporte na região”.
Segundo Gomes, “hoje não é mais admissível que a URBS estabeleça tarifas e administre a integração do transporte coletivo da Região Metropolitana. Há um flagrante descompasso entre uma realidade sócio-econômica, que é a existência de uma população metropolitana de 3,3 milhões de pessoas que se utiliza de um espaço territorial comum para viver e locomover-se por transporte coletivo e a ausência de um espaço comum institucional para administrar esta mobilidade com racionalidade e eficiência. Podemos resolver isso com a moderna lei dos consórcios públicos, criando o consórcio de transporte coletivo da região metropolitana de Curitiba”.
UNIÃO - Para o vice-governador Orlando Pessuti, uma das propostas apresentadas na audiência pública, pelo deputado Neivo Beraldin, que visa dotar Curitiba de bondes elétricos, não onerara os cofres públicos, desafoga o trânsito, e é ecologicamente correto. “Nós pregamos a união dos órgãos públicos, Comec, Ippuc, Urbs, Denit e todos os que estiverem ligados ao transporte de pessoas”, disse Pessuti, “a participem ativamente desta iniciativa”.
O diretor de transportes metropolitanos da Comec, Joel Ramalho Júnior, ressalta que o número de passageiros da região metropolitana é quase igual ao número de passageiros da Capital e “a tendência é a de que a região metropolitana ultrapasse o crescimento de Curitiba” na utilização do transporte coletivo integrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário