domingo, 7 de fevereiro de 2010

Pessuti pede mais obras do PAC para o Paraná

A ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef garantiu neste sábado (6) que as obras de ampliação e melhorias da Rodovia BR 153 (Transbrasiliana) e da Rodovia da Boiadeira serão incluídas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. O pedido de investimentos foi feito pelo vice-governador Orlando Pessuti durante encontro com prefeitos do Paraná em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba).

Os projetos estavam previstos na primeira edição do PAC, mas ainda não foram finalizados. “Concluímos o que estava previsto para a BR 153 e já contratamos o projeto para o prolongamento da rodovia. Se não ficar pronto dentro do PAC 1, entrará no PAC 2”, afirmou a ministra. “O Paraná precisa apenas colocar as propostas na mesa”, acrescentou Dilma Roussef.

A Rodovia Transbrasiliana cruza o Paraná desde Jacarezinho, no Norte Pioneiro, até General Carneiro, na divisa com Santa Catarina. Também conhecida como Belém-Brasília, a BR-153 corta todo o Brasil passando pelos estados do Pará, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, terminando no Sul do País, em Aceguá, no Rio Grande do Sul. A Rodovia da Boiadeira tem início em Porto Camargo, passando por Campo Mourão, Umuarama, Manoel Ribas, Cândido de Abreu, Ivaí, chegando em Ponta Grossa. “As rodovias permitirão novos eixos de circulação rodoviária porque cortam o Paraná do Noroeste até o Centro-Sul. Na parte já asfaltada, vai de Ourinhos (SP) até o Norte do País, e de Santa Catarina ao Rio Grande do Sul”, disse Pessuti.

O vice-governador destacou ainda que as obras vão desafogar o tráfego em outras rodovias, como a 376 (rodovia do Café) e a PR 92, que passa em Santo Antonio da Platina no sentido de Siqueira Campos, e serão importantes também para o escoamento da produção agropecuária.“Temos que reivindicar a inclusão de obras no PAC 2, mas também temos que cuidar para que as previstas no PAC 1 possam ter o ritmo de construção acelerado ou normalizado. Algumas delas, muitas vezes por problemas metrológicos ou de empreiteira, estão fora do cronograma normal. Vamos trabalhar para cumprir o que está previsto no PAC 1 e para que no PAC 2 o Paraná seja melhor contemplado”, acrescentou Pessuti.

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