terça-feira, 19 de abril de 2011

Pessuti contesta relatório tucano na Alep

O ex-governador Orlando Pessuti esteve na tarde desta terça-feira (19) na Assembleia Legislativa, onde conversou com deputados de diversos partidos. O encontro foi na Liderança do PMDB e dele participaram os deputados Ênio Verri e Luciana Rafagnin (PT), Rasca Rodrigues (PV), Adelino Ribeiro (PSL), Caíto Quintana, Artagão Júnior, Teruo Kato, Alexandre Curi, Luiz Eduardo Cheida, Anibelli Neto e Cleiton Kielse (PMDB), Ney Leprevost (PSD) e Augustinho Zuchi (PDT) além do vice-presidente estadual do PV, Aloisio Nascimento.

Logo após Pessuti concedeu uma entrevista coletiva, onde abordou temas como o diagnostico apresentado recentemente pelo governo do Estado e que aponta déficit na administração. Os números foram contestados ponto a ponto pelo ex-governador que reiterou que há uma divergência entre o relatório e o balanço de 2010, entregue ao governador Beto Richa e que aponta um superávit orçamentário e financeiro que ultrapassa R$ 1,16 bilhão em seu governo. “O relatório não condiz com a realidade e isso pode ser comprovado no site do governo do Estado (http://www.gestaodinheiropublico.pr.gov.br/Gestao/balanco/balanco.jsp) no item Gestão financeira na página 349 do Balanço Geral de 2010”.

O ex-governador afirmou também que não cometeu irregularidades na administração do Estado, e que não é possível governar “olhando pelo retrovisor, pois quem faz isso atropela o futuro. O governador Beto Richa deveria agir desta mesma forma. A moratória estabelecida de 90 dias prejudicou trabalhadores, empresas e a população”.

Ele confirmou que todas as obras autorizadas no seu período de governo, de abril a dezembro de 2010, tinham Declaração de Disponibilidade Financeira (DDF), portanto são legais.

Sobre a questão envolvendo o pagamento de verbas de representação a ex-governadores e viúvas e que vem sendo questionado pelo atual governo do Paraná, Pessuti disse que vai acatar a decisão final. “a remuneração é legítima, está na Constituição. Mas, quando houver uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) cancelando ou mantendo o ressarcimento, eu irei acatar”.

Aos jornalistas, o ex-governador falou sobre a possibilidade de participar da administração federal. “Este é um assunto para a presidente Dilma e o vice Michel Temer decidirem. Espero que um convite ocorra a qualquer momento, mas não estou correndo atrás de cargos” afirmou.

Credito: Ronildo Pimentel 

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